7 de setembro de lutas contra intervenção americana e golpe

Nas ruas do centro de São Paulo, neste domingo (7/09), a população deu seu recado em defesa da democracia, da soberania nacional, da punição para golpistas, pela  isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil  e o fim da jornada de trabalho 6X1. 

O ato principal ocorreu na Praça da República, reunindo lideranças políticas, sindicais, movimentos populares e militância de diversos setores. Os Químicos do ABC e Químicos SP estiveram no centro de São Paulo. Já os Químicos Unificados se dividiram entre os atos em São Paulo e Campinas.

Do alto do carro de som, os químicos foram representados por Nilza Pereira Almeida, secretária-geral da intersndical central da Classe Trabalhadora, secretária de Comunicação da FETQUIM e dirigente dos Químicos Unificados. "Hoje é um marco na história do Brasil, este ano a parada não é dos militares, é dos trabalhadores e trabalhadores que estão dizendo 'sem anistia para golpistas, fora Trump e fora Tarcísio' (que tem sido o general pelo movimento pró anistia). Vamos dar uma banana para o Trump e cadeia pra o Bolsonaro", discursou.

Sob o lema “Quem manda no Brasil é o povo brasileiro”, lideranças reforçaram que a defesa da soberania também passa por resistência a sanções externas. O ato resgatou ainda símbolos nacionais que haviam sido sequestrados pela extrema direita nos últimos anos: as cores verde e amarela nas roupas, além faixas e bandeiras com dizeres como “O Brasil é dos Brasileiros”, “Fim da escala 6x1”, “Golpistas na cadeia”, “Bolsonaro na cadeia”, “Taxar os super-ricos” e “Eu defendo o Brasil”. Houve também coleta de votos para o plebiscito popular.