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21 de Junho de 2015

6º Congresso do Sindicato dos Químicos Unificados aprova resoluções até 2018


Escrito por: Imprensa Sindicato dos Químicos Unificados


Imprensa Sindicato dos Químicos Unificados
Legenda: VI Congresso do Sindicato dos Químicos Unificados
Crédito: divulgação

Os trabalhadores(as) sindicalizados do Sindicato dos Químicos Unificados, das regionais Campinas, Osasco e Vinhedo, aprovaram, por unanimidade, a tese e plano de lutas para os próximos três anos, defendida pela direção da entidade durante o 6º Congresso do Sindicato Químicos Unificados, realizado de 19 a 21 de junho, em Louveira.

Tanto o plano de lutas como a tese do Unificados incorporaram alguns pontos, resultado das discussões realizadas em grupo e aprovadas pelos trabalhadores em plenária. A conjuntura político econômica nacional e internacional foram os primeiros temas debatidos no sábado (20), definindo apoio e inserção em mobilizações gerais, como por exemplo contra a redução da maioridade penal. Estes temas mais gerais contribuíram para a definição de ações em temas apontados como prioritários para a categoria.

Derrotar o projeto de lei que aumentará a terceirização no país (PL 4330/04) e construir ações sindicais voltadas especificamente à luta pelos direitos dos trabalhadores hoje terceirizados nas fábricas químicas e farmacêuticas, continuar a campanha pela redução da jornada sem redução de salários com sábados e domingos livres, contra a criminalização dos movimentos sociais e a reafirmação do princípio de liberdade e autonomia sindical foram algumas das resoluções de destaque do 6º Congresso.

No domingo (21), foi discutida a importância de fortalecer e intensificar a luta contra a opressão de gênero, raça e orientação sexual, com a participação da convidada Marcela Moreira, professora de sociologia e ex-vereadora pelo Psol-Campinas. Entre as resoluções aprovadas, 13 tratam especificamente para a realidade das mulheres trabalhadoras, que ainda registra situações de salários desiguais, assédio moral e sexual e opressão.

O Unificados segue também em defesa do projeto da unificação e fortalecimento das regionais Campinas, Osasco e Vinhedo, e repudia todas as tentativas de retroceder a unificação dos químicos, o que significa o enfraquecimento do sindicato em relação ao ataque feito pelos patrões.

Além da Unificação, a categoria aprovou resoluções que integram o Unificados a outras entidades de luta. Um exemplo é a decisão de avançar na construção da organização do ramo químico através da Confederação Nacional do Ramo Químico (CNRQ) e fortalecer a Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico do Estado de São Paulo (Fetquim), construindo instâncias em defesa dos interesses dos trabalhadores.

Com a economia globalizada, que alastra a exploração e opressão internacionalmente, a categoria aprovou tornar o Unificados entidade parceira da Federação Sindical Mundial (FSM), sem abrir mão dos princípios de autonomia e independência. A FSM é a entidade sindical internacional mais antiga do mundo, com princípios claros de enfrentamento ao sistema capitalista. Os(as) trabalhadores aprovaram a decisão de, em prazo de um ano, convocar assembleia específica para discutir a filiação à FSM.