Não podemos perder nada do que foi conquistado neste segundo semestre de Campanha Salarial. A unidade de luta e resistência contra a quebra de direitos como colocado pela "Deforma" (Reforma) Trabalhista, do governo Temer, ladrão e corrupto, não poderá vingar. Recordando que o que foi conquistado nestes 70 anos, desde o governo Vargas, não podemos perder. A luta é contínua e desde a Constituição de 1988 foram conquistados vários direitos e esses direitos não poderão ser destruídos. Daí nossa campanha: "Nenhum Direito a Menos nesta Campanha Salarial do 2º semestre!".
Em vários encontros com trabalhadores de sindicatos de todos os setores químicos e aliados aqui no Estado de São Paulo, como papeleiros e petroleiros, entre outros, há um sentimento entre os trabalhadores e trabalhadoras do que é essencial: nossa resistência deverá avançar para não retrocedermos. Essa resistência só avançará se houver unidade de luta, independente do mês das diversas datas-base que temos neste segundo semestre.
A FIESP está tramando nos bastidores de sua sede na Av. Paulista o retrocesso de nossos direitos. Ela foi apoiadora do golpe midiático, jurídico e parlamentar, financiando manifestações contra um governo legitimamente eleito, além de ter financiado na campanha eleitoral de 2014 - esse Congresso retrógrado, corrupto, entreguista e antinacional. Congresso esse reacionário e exterminador de direitos, responsável pela Reforma Trabalhista e a “Deforma Previdenciária” que está em curso, exigindo que trabalhemos como na velha escravatura e trabalhando até a morrer.
Avançamos nestes anos todos nas cláusulas sociais e mesmo econômicas. Vai depender muito de cada sindicato na base a resistência, com manifestações, assembleias, greves e paralizações para que não tenhamos retrocesso neste ano.
Não podemos perder, não podemos deixar que mexam em nossos direitos conquistados até agora. A hora é de mobilização em cada sindicato, não podemos ficar inertes. Devemos firmemente sensibilizar todos os trabalhadores e trabalhadoras de nossa base para uma luta unitária em defesa do reajuste salarial e manutenção das cláusulas sociais. À luta e Unidade das Centrais Sindicais para que nossos direitos não retrocedam nesta Campanha de 2017!