Mobilização permanente das campanhas salariais em 2019

Frente ao novo governo ultraliberal e de ultra direita, com acenos constantes de perseguição aos direitos sociais e nossas organizações, desrespeito às minorias e aos direitos humanos, querendo rebaixar nossos direitos, precisamos entrar no ano de 2019 com maior disposição de luta e resistência para que não tenhamos retrocessos. 

Infelizmente o processo eleitoral foi de mentiras, fake news infindáveis e as instituições jurídicas do país validaram esse processo viciado e antidemocrático.  Setores de elite combateram sistematicamente todos os avanços que tivemos nos últimos anos com um governo democrático-popular, a partir do golpe midiático, jurídico e parlamentar contra a presidenta eleita Dilma. Neste período anterior de governo democrático popular (Lula/Dilma)  tivemos o crescimento do emprego e uma ampla pauta de políticas sociais no campo da assistência social, saúde (médicos de família, principalmente), programa Minha Casa Minha Vida, Luz para Todos, entre outros.

As tentativas de aprofundamento da reforma trabalhista no meio sindical se intensificarão com nossas campanhas salariais que estarão em curso em 2019. Não esquecendo do ataque à nossa Previdência Social, impondo mais uma vez a aposentadoria pela hora da morte.  O Governo pretende com as políticas do rentismo ultraliberalliberal escancarar as portas da liberdade total aos empresários ampliando um capitalismo predador, sem que tenhamos nossos direitos mínimos preservados e possamos ser consumidores que reforçam as políticas de desenvolvimento social e econômico. Com melhores salários temos uma melhor distribuição de renda e igualdade favorecendo sem dúvida o crescimento econômico no país, e não o contrário.

Não seremos partícipes do processo de ampliar a precarização, ou mesmo a adoção do trabalho intermitente, a começar pela Campanha Salarial do setor Farmacêutico 2019. Esse setor  continua crescendo sempre com a venda cada vez maior de medicamentos tanto para o mercado interno como para o mercado externo. Ao mesmo tempo que os patrões do setor farmcêutico querem liberdade de preços, para elevar astronomicamente os lucros, querem em contrapartida fortalecer  uma competitividade predadora em que nossos direitos diminuam.

Queremos discutir e ampliar todos os pontos que melhorem a Convenção Coletiva, melhorando a produtividade, melhorando os salários, melhorando os ambientes de trabalho, tendo jornadas de trabalho compatíveis sempre com o trabalho decente, com qualidade de vida no trabalho com saúde e segurança.

Portanto, a reflexão agora é de fortalecer nossa luta sindical, e nossa unidade enquanto Federação com maior união. Aprofundar nossa capacitação e reflexão sobre o momento atual, mobilizando e dialogando permanentemente com a nossa base sindical.