Governo Temer ataca novamente com MP 808
Garantimos com as assinaturas dos Sindicatos Filiados à Fetquim a Convenção Anterior das cláusulas sociais e reposição salarial sem qualquer retrocesso de direitos. Tudo isso decorreu do processo de mobilizações e manifestações em portas de fábricas feitas durante a nossa Campanha Salarial 2017 unificada da Fetquim-CUT e da Fequimfar, federação química ligada à Força Sindical. Ocorre que a última Medida Provisória assinada pelo governo Temer continua a retirar direitos dos trabalhadores na chamada "Deforma" Trabalhista, com a nova Medida Provisória 808.
Essa MP 808 aprofunda a perda de direitos em diversos pontos:
- As gestantes poderão continuar trabalhando em ambientes insalubres médios e mínimos com atestado médico. (Obviamente que muitos patrões farão pressão para que as companheiras tenham esse atestado);
- A permissão do trabalho intermitente, pode ser inferior ao Salário Mínimo, ou seja aquele trabalho de só ter algumas horas por dia, exigindo do trabalhador contribuição sobre o Salário Mínimo para a Previdência Social;
- Proíbe o intermitente, que vai se tornar o mais precarizado dos trabalhadores, de ter acesso ao Seguro Desemprego.
Temer vai à televisão dizendo que está sendo falsamente perseguido, quando sua ação governamental vampírica demonstra uma perseguição e perda de direitos em várias políticas sociais. Corta o Bolsa Família, corta benefícios previdenciários e agora corta o benefício aos idosos e deficientes mais vulneráveis (BPC). Continua com a proposta de perda da soberania nacional, colocando o país à venda e nossas grandes empresas estatais como a Petrobrás, Eletrobrás, Caixa Econômica e Banco do Brasil.Tenta agora no final do ano viabilizar a chamada Deforma Previdenciária querendo instituir a aposentadoria com idade mínima de 65 anos, ou seja a aposentadoria da morte para muitos trabalhadores brasileiros. Tentando entregar mais cargos e ministérios para um Congresso Nacional corrompido e recebedor de mais de R$ 34 bilhões em emendas.
Nos resta continuar atentos e organizados, desde nossos Sindicatos de Base, nossas organizações de fábrica, Cipas, um trabalho intenso de formação para continuar resistindo. Essa conjuntura, para ser revertida, exigirá muita mobilização com eleições diretas e a anulação de toda a legislação prejudicial ao interesse dos trabalhadores!
