Formação e organização dos trabalhadores
Desde que fui indicado pelo meu sindicato para continuar na direção da FETQUIM, compondo a chapa do 3º Congresso da entidade que elegeria a nova diretoria, me transferindo da secretaria de Políticas Sociais para a Secretaria de Formação Sindical, comecei a refletir sobre a responsabilidade que era ficar à frente de uma secretaria que entre tantas outras atribuições, tem o desafio de contribuir para traduzir as diversas experiências de organização do movimento sindical brasileiro em ações formativas para o enfrentamento das transformações que vem ocorrendo tanto no processo produtivo das organizações empresariais, quanto na sociedade como um todo.
O próprio Congresso da FETQUIM que teve entre seus lemas, uma frase dizendo que “Ser grande é abraçar uma grande causa”, também contribuiu nesta reflexão, uma vez que a formação de dirigentes é uma grande causa. Diante disto, a secretaria tratou de enfatizar a necessidade de estabelecer e fortalecer um programa de formação sindical que pudesse buscar através de um processo formativo, envolver as diferentes secretarias da entidade para refletir sobre questões fundamentais para os trabalhadores e trabalhadoras do ramo químico no Estado de São Paulo.
Desta forma o programa de Capacitação Sindical de dirigentes, o Capacitação FETQUIM “Negociação Coletiva” que era um projeto piloto foi transformado em programa permanente da federação, e agora estamos estabelecendo novas discussões envolvendo outras secretarias como a de saúde e condições de trabalho, de meio ambiente, da mulher trabalhadora, de políticas sociais, de cultura e de comunicação para que estas temáticas possam ser discutidas em um seminário intitulado “trabalho e Juventude” como uma das preparação para o desenvolvimento de um curso piloto para a juventude química.
Por fim, gostaria de lembrar que todas essas preocupações objetivam criar espaços de discussões que possibilite momentos de reflexões sobre os principais problemas enfrentados pelos trabalhadores e trabalhadoras e possibilitar ao dirigente que tem vontade de aprender e de transformar este aprendizado em prática cotidiana como forma de ampliar a organização para fortalecer a luta por melhores condições de vida, trabalho e salário.
