Por Assessoria
Numa iniciativa da Fetquim e da secretaria de formação da CNQ, realizou-se no dia 15 de agosto um seminário para aprofundar o debate sobre o setor farmacêutico. A atividade contou com a presença de dirigentes sindicais dos sindicatos filiados à Fetquim e com as apresentações de Marilane Teixeira, assessora econômica da CNQ, e de Victor Pagani, da subseção do DIEESE do Sindicato dos Químicos de São Paulo.
Um dos temas debatidos foi o Programa de apoio ao Desenvolvimento do Complexo Industrial de Saúde – Profarma. Embora esta política de financiamento do BNDES seja considerada positiva do ponto de vista da soberania nacional, uma vez que os fármacos e as pesquisas tecnológicas ainda são em sua maioria produzidos no exterior, os representantes dos trabalhadores não se sentem contemplados, pois não foram chamados pelo governo para debater o programa.
O seminário também detectou que a produção e o consumo de medicamentos ainda estão concentrados nos países desenvolvidos. Os maiores mercados mundiais são os Estados Unidos, o Japão, a Alemanha, a França, a Itália e o Reino Unido, que movimentam 75% do setor. Mas o mercado brasileiro vem crescendo. Em 2011 atingiu um faturamento de R$ 43 bilhões. Cresceu 191% entre 2003 e 2011, e a expectativa é que avance entre 10% e 15% em 2012.