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05 de Março de 2015

Trabalhadores paralisam atividade após morte na Mexichem Brasil


Legenda: Paralisação de trabalhadores da Amanco
Crédito: divulgação
Os trabalhadores da Mexichem Brasil (Amanco), em Sumaré, paralisaram 100% a produção na manhã desta quinta-feira (05/03) em ato de protesto após a morte do trabalhador Emanuel Neto da Rocha, dia 03 de março, quando exercia sua atividade de eletricista na empresa.
 
Rocha tinha 26 anos e era recém-casado, sem filhos. Ele trabalhava na Mexichem como terceirizado. A paralisação é por tempo indeterminado e exige o cumprimento das normas de segurança, condições seguras de trabalho e o fim da terceirização, praticada em grande escala na multinacional mexicana.
 
A paralisação teve a adesão dos aproximadamente 500 trabalhadores efetivos e dos terceirizados. O Sindicato Químicos Unificados acompanha o fato desde ocorrido e fará denúncia no Ministério Público após a divulgação do laudo oficial com a causa da morte.
 
No momento do acidente não havia outro trabalhador no local. Da forma em que foi encontrado o corpo, a suposição é de que ele trabalhava em uma ponte rolante e com uma escada, ambas de metal, que são condições inseguras e inapropriadas para sua atividade de eletricista na Mexichem. Segundo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Rocha sofreu uma descarga elétrica e faleceu no local.
 
Além do protesto exigindo segurança, investigação e punição, apoio à família e de homenagem ao companheiro, foi debatida a questão da terceirização nas empresas, que está prestes a ser votado na Câmara dos Deputados, em Brasília.