Fonte: Assessoria Químicos Unificados
Os trabalhadores da empresa Saint-Gobain estão em greve desde a manhã de quarta-feira, 17/11, conforme decisão da assembleia realizada na entrada do primeiro turno. A paralisação afeta todo o setor de produção da multinacional francesa. A greve atinge os setores de cerâmica e abrasivo da Saint-Gobain, com cerca de 300 trabalhadores e mais os temporários, que aguardam para negociar com a empresa.
A mobilização na multinacional francesa é resultado da insatisfação e da exploração dos trabalhadores na fábrica. Na manhã de hoje, sexta-feira, 18/11, a Saint-Gobain cortou o arame da grade que delimita a unidade fabril, para que quatro trabalhadores entrassem na fábrica. Além da falta de diálogo, a empresa quer amedrontar os trabalhadores com a presença constante da Polícia Militar.
Após assembleia realizada na última sexta-feira, 11/11, junto com a aceitação da contraproposta patronal de 9% de reajuste, os trabalhadores químicos de Vinhedo também aprovaram manter a luta específica, fábrica por fábrica, em busca de mais avanços.
Reivindicações
Após assembleia realizada na última sexta-feira, 11/11, para não saírem mais prejudicados, toda a categoria aceitou a contraproposta da patronal, de reajuste mínimo de 9% e aprovou também, manter a luta específica, fábrica por fábrica, em busca de mais avanços. Conheça as pautas específicas:
- maior valor na participação nos lucros e resultados (PLR);
- cesta básica no valor mínimo de R$ 150,00, sem custo para os trabalhadores;
- implantação de plano de cargos e salários,
- implantação de convênio médico e odontológico, sem custo para os trabalhadores
- fim do assédio moral.
- fim das metas abusivas