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02 de Março de 2022

Tema do 8M é Bolsonaro Nunca Mais


Escrito por: Fetquim


Fetquim

Na próxima terça-feira (8/03), Dia Internacional das Mulheres, as brasileiras vão sair às ruas de centenas de cidades do País para pedir o fim da violência contra as mulheres, do machismo, racismo e fome e principalmente por Bolsonaro Nunca Mais. 

Numa extensa pauta de reivindicações, as mulheres afirmam que vão priorizar a luta pela derrubada do presidente Jair Bolsonaro (PL) do poder porque essa é uma luta necessariamente feminista, anti-imperialista, anticapitalista, democrática, antirracista e antiLGBTQIA+fóbica.

É ainda uma luta em defesa da vida das mulheres, contra a fome, a carestia, a violência, o desemprego, pela saúde, pelos seus direitos sexuais, direitos reprodutivos e pela justiça reprodutiva, em defesa do SUS e dos serviços públicos gratuitos e de qualidade

Leia aqui o manifesto completo da CUT “Pela Vida das Mulheres, Bolsonaro Nunca Mais! Por um Brasil sem machismo, racismo e fome.

Eleições 2022

Precisamos aumentar a representatividade das mulheres no Congresso Nacional, nas Assembleias Legislativas, mas que sejam eleitas não apenas pelo gênero. Apesar do eleitorado brasileiro ser em sua maioria composto por mulheres (52,5%), sua representatividade ainda é pequena no Congresso Nacional. Das 513 cadeiras na Câmara dos Deputados, apenas 77 são ocupadas por deputadas, o que corresponde a 15% do total. No Senado somente 12 mulheres foram eleitas para as 81 vagas, o que equivale a uma participação feminina de 14%.

Há uma série de bandeiras de luta das Mulheres CUTistas que serão levadas às ruas, entre elas:

- Importância do voto consciente para retirar Bolsonaro do poder

- Lula presidente

- Pelo fim dos processos de privatização das nossas estatais;

 -  Pela revogação da reforma Trabalhista (este tema segundo Juneia é inegociável para as mulheres da CUT);

- Rever a lei das terceirizações;

­ - Pela revisão da reforma da Previdência;

- Pelo arquivamento da PEC 32, da reforma Administrativa; 

- Adoção e ratificação da convenção 190 da Organização Mundial do Trabalho sobre a violência no mundo do trabalho que sofrem, principalmente, as mulheres negras e pessoas com orientação sexual diferente dos chamados heterossexuais;

- Pelo fim do desmatamento da Amazônia.

- A desigualdade entre homens e mulheres


- Distribuição de renda