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04 de Fevereiro de 2020

Químicos em ato contra a desindustrialização na Av.Paulista


Escrito por: Fetquim


Fetquim

O recado dado a Jair Bolsonaro pela CUT, centrais sindicais e movimentos sociais nesta segunda-feira (3/02/20), em São Paulo, foi claro: a política econômica do governo, que destrói a indústria brasileira, a educação, gera desemprego e entrega o patrimônio nacional ao capital estrangeiro, não será tolerada.

Bolsonaro foi convidado para um almoço com Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), local onde foi realizada uma manifestação que levou milhares de trabalhadores e trabalhadoras à Avenida Paulista. A categoria química compareceu em peso.

O início do protesto ocorreu às 9h do Vão Livre do Masp. Mesmo com a forte chuva, diversas categorias de trabalhadores, além de estudantes e movimentos sociais, permaneceram concentrados para sair em caminhada até à frente da Fiesp.

As centrais denunciaram o sucateamento e apresentaram um documento com propostas para a retomada da atividade industrial no Brasil, prejudicada pelas políticas econômicas da dupla Bolsonaro e Paulo Guedes, ministro da Economia, que têm resultado no fechamento de empresas, entre elas a Ford, que recentemente encerrou as atividades em São Bernardo do Campo, no ABC paulista.

Apresentado à imprensa durante o ato, o documento “Ações para uma indústria capaz de alicerçar o desenvolvimento brasileiro”, denuncia o enfraquecimento do setor e a falta de investimentos em tecnologia e formação profissional para alavancar a produção, gerar mais empregos e contribuir com a retomada do crescimento econômico.