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29 de Julho de 2011

Químicos do ABC iniciam discussão da pauta de reivindicações 2011


Fonte: Assessoria de Imprensa - Químicos ABC

Os trabalhadores e trabalhadoras do setor químico do ABC participaram, dia 25 de julho, da Conferência Reivindicatória convocada pelo Sindicato para dar início às discussões da próxima campanha salarial da categoria.

Entre os pontos principais aprovados estão o aumento real de salários e o reforço da luta pela redução da jornada de trabalho.

Neste ano, somente as cláusulas econômicas estarão na mesa de negociação, já que em 2010 ficou acordada a validade de dois anos para as cláusulas sociais. A bandeira da redução da jornada ganha destaque devido ao excesso de horas extras nas fábricas e para fortalecer a luta nacional desenvolvida pelas centrais sindicais para que o Congresso Nacional aprove projeto de lei estabelecendo jornada semanal de 40 horas.

Durante a conferência, os trabalhadores(as) debateram a conjuntura econômica e amadureceram algumas propostas que serão rediscutidas em nível estadual no próximodia 9, quando a Fetquim reunirá todos os sindicatos filiados para fechar uma pauta única de reivindicações.

A atividade foi realizada no espaço onde funcionará, em breve, um clube de campo dos trabalhadores(as) químicos, localizado na estrada para Paranapiacaba.

Cenário da próxima campanha

Durante os trabalhos da conferência reivindicatória, o economista Thomaz Jensen, da subseção Dieese do Sindicato, apresentou alguns dados econômicos demonstrando que, em São Paulo,a produção da indústria química vem apresentando vigoroso crescimento, sobretudo se analisarmos os últimos doze meses (7,94%).

O Brasil também, apesar das adversidades externas, tem crescimento do PIB estimado em 2011 entre 3,5 a 4%, dentro da média do crescimento previsto para a economia mundial.

Negociações Salariais em 2011

Outro registro diz respeito às negociações salariais concluídas em 2011. Das 64 campanhas acompanhadas pelo Dieese, 84,4% conquistaram ganho real de salários. A maioria conquistou percentuais de até 2%, mas nota-se um número significativo de categorias que obtiverm aumentos reais entre 2,5 e 3,5%.