Dirigentes sindicais e patronais assinaram na tarde desta segunda-feira (13/11) o acordo da Campanha Salarial dos Químicos 2023. Conquistamos aumento real de 1% e a reposição da Inflação pelo INPC (4,14%). Portanto, o acumulado do período para data-base de 1º de novembro que compõe o índice de reajuste salarial do setor químico fechou em 5,18%. O mesmo reajuste será aplicado a todas as faixas salariais e também na PLR mínima, que teve antecipação do pagamento em um mês.
"Os químicos estavam sem aumento real há 8 anos, uma importante vitória para a categoria, marcada pela volta de um governo democrático com o presidente Lula", ressalta Deusdete Virgens, secretário de Finanaças da FETQUIM.
O setor químico inclui trabalhadores e trabalhadoras de abrasivos, adubos e fertilizantes, defensivos agrícolas, fibras artificiais e sintéticas, perfumaria e cosméticos, medicamentos de uso veterinário, plásticos e reciclados plásticos, químicos para fins industriais, tintas e vernizes. No total eles compõem 302 mil trabalhadores e trabalhadoras no Estado de São Paulo.
A negociação salarial do setor químico vai injetar quase R$ 1 bilhão na economia paulista, segundo o Dieese (leia mais aqui).
A proposta também prevê a renovação das cláusulas sociais por mais 2 anos e uma negociação permanente com representantes patronais para alterações futuras na Convenção Coletiva de Trabalho.
Como ficaram as cláusulas econômicas:
* Reajuste Salarial
Variação integral do INPC (novembro/22-outubro/23) + 1% de AUMENTO REAL: 5,18%
Teto: R$ 10.077,72. Parcela fixa aplicada acima do teto: R$ 522,03
* Piso Salarial
Empresas com até 49 empregados: R$ 2.079,79 Empresas com mais de 49 empregados: R$ 2.133,39
* PLR
Empresas com até 49 empregados: R$ 1.209,33 Empresas com mais de 49 empregados: R$ 1.343,70