Dirigentes do Sindicato dos Químicos do ABC estão percorrendo as fábricas da região e realizando assembleias com os trabalhadores e trabalhadoras para mobilizar para a luta desta Campanha Salarial do Setor Químico 2017, que tem a data-base em 1º de novembro, ou seja, data em que a Convenção Coletiva de Trabalho deve estar definida.
Na quarta-feira, 18/10, houve ampla assembleia e panfletagem na Braskem para conscientizar os trabalhadores sobre os riscos da reforma trabalhista e as novas modalidades de subemprego, tais como a pejotização, o contrato temporário e o intermitente...
Desde setembro o sindicato já realizou assembleias nas empresas D 1000, Henkel, Acrilex, AkzoNobel, Steelcoat, Inaflex, CGE, Maxi Rubber e Criative.
As negociações começam na próxima sexta-feira, 20/10, e diante da Reforma Trabalhista, a luta este ano é pelo reajuste salarial e manutenção dos direitos da atual Convenção Coletiva de Trabalho, que é o resultado de mais de 40 anos de mobilização e organização sindical da categoria química no estado de São Paulo.
“Nós não aceitaremos nenhum direito a menos e estamos dispostos a lutar juntos! Para isso, o Sindicato tem realizado assembleias com os trabalhadores nas portas das empresas, alertando sobre as consequências das mudanças na CLT previstas na Reforma Trabalhista e a importância de ser sindicalizado e se unir à mobilização”, destaca o presidente do Sindicato dos Químicos do ABC, Raimundo Suzart.