A FETQUIM e seus sindicatos filiados vêm se somar às vozes que pedem atenção e posicionamento das entidades para pôr fim ao embargo econômico e financeiro de seis décadas promovido pelos Estados Unidos contra Cuba.
A defesa da democracia, tão propagada como pilar da política norte-americana para o mundo, deve ser seguida à risca, respeitando-se os princípios da igualdade, da pluralidade e da liberdade.
Asfixiar as finanças de Cuba, bem como perseguir empresas e países que fazem negócios com Cuba, são medidas autoritárias e desumanas que ferem frontalmente o princípio da livre iniciativa e do livre mercado.
Ressaltamos que apesar de todos os bloqueios, Cuba dá o exemplo de universalização dos direitos à saúde, moradia, educação e proteção ambiental.
Cuba resiste e ainda coleciona feitos notáveis que afrontam a sanha capitalista do lucro acima da vida. O pequeno país caribenho foi responsável pela primeira vacina do mundo contra meningite meningocócica e a primeira anti-hemofílica.
Também desenvolveu uma vacina pouco conhecida no mundo para câncer de pulmão e uma cura para úlceras diabéticas que afrontam os interesses da indústria da doença.
A desculpa de enfraquecer a Revolução Cubana precisa ser revista.
A manutenção do embargo mostra claramente que os EUA só defendem a soberania e autodeterminação dos povos quando conveniente a si próprio. O mundo mudou e os EUA precisam rever e se adaptar aos novos tempos.