Por Assessoria
Após três rodadas de negociação com o CEAG-10 – representação patronal – a Fetquim avalia que quase não há avanços em relação às reivindicações da categoria química para a Convenção Coletiva de Trabalho que terá vigência no período de 1º de novembro de 2012 a 31 de outubro de 2014 e a data-base em 1º de novembro.
Neste ano, a federação apresentou uma pauta reivindicatória encaminhando 48 clausulas para renovação, cerca de 30 para negociação e mais cinco clausulas novas. Após três reuniões, realizadas nos dias 10, 18 e 25 de outubro, os representantes patronais mantiveram uma postura intransigente. Negaram inclusive adequações de redação em clausulas como Aviso e Prévio e CAT que se ajustariam melhor à lei.
Além disso, o CEAG-10 tentou inverter os papéis na negociação ao entregar uma pauta patronal para tentar rebaixar os direitos na Convenção, o que foi combatido pelos sindicatos presentes na mesa de negociação.
A próxima reunião ocorrerá no dia 31 de outubro, quando serão apresentadas as propostas relativas ao rejuste de salário e valores de Participação nos Lucros e Resultados. Os trabalhadores químicos reivindicam 12% de reajuste salarial, piso de R$ 1.400 e PLR mínimo de R$ 1.400.
Para a Fetquim é plenamente possível e justo o aumento real para a categoria química já que a indústria química brasileira aumentou seu faturamento e, neste ano de 2012, foram anunciadas medidas fiscais de incentivo ao setor por parte do Governo Federal.
Diante do resultado insatisfatório nas mesas de negociação, a federação e seus sindicatos filiados intensificarão a mobilização nas fábricas.