A Fetquim e todos os segmentos da esquerda brasileira contemporânea estão unidos e unificados contra esse ato que é ilícito e tão prejudicial ao nosso País.
O processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff foi aberto no último dia 2 de dezembro por Eduardo Cunha, no mesmo dia em que o PT anunciou que votaria pela admissibilidade do processo de cassação dele por quebra de decoro parlamentar.
Foi comprovado que o presidente da Câmara tem contas secretas na Suíça e ele mentiu numa seção da Casa negando ter essas contas.
O impeachment sem base jurídica, motivada pelas razões oportunistas e revanchistas de Cunha, é GOLPE e significa retirada de direitos dos trabalhadores.
Cunha, além de não ter legitimidade para encabeçar o processo contra a presidenta, representa retrocesso para o Brasil.
A sociedade brasileira, que lutou contra a ditadura militar não vai aceitar passivamente esta tentativa declarada de golpe de Estado. O mandato da presidenta Dilma foi outorgado pelo povo de maneira transparente e democrática e só termina em 2018.
Vamos às ruas dia 16 de dezembro lutar pelo Estado Democrático de Direito, contra o golpe e o retrocesso, em defesa do mandato da presidenta Dilma e, também, pela mudança da política econômica e pelo desenvolvimento econômico, com justiça social e distribuição de renda.