Márcia Viana, secretária da Mulher na CUT-SP, conta que eram destinados R$ 147 milhões para programas de enfrentamento à violência contra a mulher e agora o governo acaba de reduzir essa verba para apenas R$ 24 milhões. “Temos menos de 40 dias para a eleição. É ir para a rua, denunciar, virar o jogo. Cabe ainda muita luta pela frente”, conclamou.
Lucimar Rodrigues, da CNQ/CUT, falou sobre a importância das mulheres denunciarem o assédio sexual e moral no ambiente de trabalho. “Sozinha ninguém resolve o problema, resistam, aja, denuncie, procure o sindicato”, disse ela, que em seguida distribuiu um folheto com orientações sobre o que fazer nesse tipo de situação.
Célia Alves dos Passos, do Sindicato dos Qíumicos de SP, lembrou da importância de elegermos pessoas comprometidas em fazer o Brasil crescer e gerar empregos e convocou as mulheres a "retomarem o protagonismo na construção de uma nova história". "Não podemos deixar o Parlamento continuar sendo majoritariamente de homens".
As declarações foram dadas durante o Seminário Mulheres em Defesa da Democracia, dos Direitos e por mais Participação na Política, promovido no sábado (01/09), no Sindicato dos Químicos de SP, com o apoio da CNQ-CUT, Fetquim/SP, Sindicato dos Químicos de São Paulo e o Sindicato dos Químicos do ABC.