Com o lema "Resistir é criar, resistir é transformar", o Fórum Social Mundial (FSM2018), aberto na terça-feira (13) em Salvador (BA), tem reunido uma diversidade de movimentos sociais e sindicais. Nesta quinta-feira (15), dia em que haverá o "Ato em Defesa das Democracias", no estádio do Pituaçu, às 18h, com a presença do ex-presidente Lula, o principal assunto tem sido a morte da vereadora do PSOL, Marielle Franco, executada na noite de quarta-feira (14) com 4 tiros.
A execução de Marielle Franco, moradora da favela da Maré, eleita em seu primeiro mandato com 46 mil votos, aumentou a indiganção com a intervenção militar no Rio de Janeiro e com o golpe de Michel Temer e seus comparsas.
Marielle Franco era negra e feminista, uma das mais fervorosas denunciantes do que a intervenção militar na favela da Maré, chamada de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) e iniciada no governo Dilma, produzia na vida de seus moradores.
Representantes do Movimento Negro, de entidades religiosas, estudantes e sindicalistas se mostraram profundanmente indignados com a execução da vereadora do PSOL e cobram explicações (leia nota da Fetquim aqui).
A morte
A vereadora saía de noite do evento "Conversa Mulheres Negras Movendo as Estruturas", acompanhada do motorista da Alerj, Anderson Pedro Gomes, que também foi morto na ação, e de uma assessora, que sobreviveu ao ataque.
FSM 2018
O Fórum Social Mundial vai até o dia 17 de março, em Salvador, Bahia. São esperadas no evento 60 mil pessoas de 120 países.
Além de Lula, estão confirmadas as presenças das ex-presidentas Dilma Rousseff (Brasil) e Cristina Kirchner (Argentina); e do ex-presidente uruguaio José Mujica, entre outras personalidades.