Representantes do ramo químico estiveram nesta quinta-feira (22/06) em uma reunião com o novo presidente da Fundacentro, Pedro Tourinho, para expressar todo apoio à nova gestão - que tem como missão retomar a verdadeira vocação institucional da entidade na promoção, proteção e prevenção da saúde e segurança dos trabalhadores.
Para se ter uma ideia, na gestão Bolsonaro a Fundacentro foi proibida de dialogar com sindicalistas. Além de ter sido aparelhada por representantes do governo que queriam a extinção das Normas Regulamentadoras (NRs), a fundação acabou sendo totalmente sucateada.
Atualmente a Fundacentro conta com apenas 173 servidores, sendo que um terço deles pode vir a se aposentar nos próximos cinco anos.
Fetquim e Fequimfar aproveitaram a oportunidade para entregar um documento a Tourinho manifestando seu apoio político e ressaltando a urgência da revisão e retomada de NRs, a urgência na retomada da Comissão Tripartite Nacional do Benzeno e das Comissões Estaduais do Benzeno, a retomada de cursos de capacitação presenciais da Fundacentro e uma ação a ser feita junto ao governo federal para que sejam substituídas todas as máquinas e prensas injetoras que respondem por cerca de 30% de toda a acidentalidade registrada no País por estarem obsoletas.
As duas federações de trabalhadores do ramo químico se comprometeram a defender, no Conselhão criado pelo presidente Lula com representantes da sociedade civil, a necessidade de concurso público para a contratação de servidores para a Fundacentro. Três representantes químicos integram o Conselhão - Airton Cano (Fetquim), Sergio Luiz Leite (Fequimfar) e Nilza Pereira Almeida (Intersindical/Fetquim/Químicos Unificados).
Estiveram com Pedro Tourinho, Airton Cano, coordenador político da Fetquim; Sérgio Luiz Leite, presidente da Fequimfar; João Donizeti Scaboli, vice presidente do Diesat; Antônio Silvan Oliveira, presidente do Sindicato dos Químicos de Guarulhos e vice presidente da Fequimfar; Jurandir Pedro de Souza, tesoureiro da Fequimfar e presidente do Sindicato dos Químicos de Itapetininga e Região; Remígio Todeschini, diretor técnico e de conhecimento da Fundacentro e Marcos Vale, diretor do Sindicato dos Quimicos da Baixada Santista.