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10 de Fevereiro de 2023

Representantes químicos expressam suas preocupações ao ministro Marinho


Escrito por: Fetquim


Fetquim

FETQUIM e Fequimfar entregaram hoje ao ministro do Trabalho, Luiz Marinho, um documento assinado em conjunto no qual expressam as preocupações de seus sindicatos filiados, que representam mais de 250 mil trabalhadores e trabalhadoras químicos no Estado de São Paulo, em relação à saúde, segurança do trabalho, falta de fiscais e desproteção previdenciária.

"O governo Bolsonaro acabou com as fiscalizações, com o próprio Ministério do Trabalho e deixou os trabalhadores e as trabalhadoras vulneráveis. Somos uma categoria que enfrenta todos os dias sérios riscos de vida e comprometimento da saúde. Um caso recente, ocorrido no último dia 26 de janeiro, de um incêndio na fabricante de fitas adesivas Adelbras matou três trabalhadores e deixou outros nove feridos", lembrou o coordenador político da Fetquim, Airton Cano.

Dentre os pedidos está a revogação do Decreto 9.759/2019 que retirou a participação dos atores sociais (governo, trabalhadores e empresários) na construção de diversas políticas, principalmente nas de acompanhamento na área de Saúde e Segurança do Trabalho, Comissão Nacional Tripartite de Benzeno, diversos grupos de riscos profissionais, além de diversas Normas Regulamentadoras.

Além disso, foi pedido o restabelecimento do Decreto 7.602/2011 que criou a Comissão Tripartite de Saúde e Segurança do Trabalho (responsável por discutir e integrar as áreas de Saúde, Trabalho e Previdência, estabelecia o acompanhamento das políticas de Saúde do Trabalhador e  a Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho) entre os três Ministérios ( Saúde, Trabalho e Previdência) com as premissas de universalidade, prevenção, assistência, reabilitação, reparação, diálogo social e integralidade.

"Todo o nosso apoio ao ministro Marinho nesta reconstrução do Ministério do Trabalho bombardeado pelo governo Bolsonaro. Estamos juntos na luta pela proteção e os direitos sociais da classe trabalhadora", finalizou Airton Cano.

Estiveram presentes por parte da CUT o presidente da CNQ, Geralcino Teixeira; o presidente do Sindicato dos Químicos do ABC, Raimundo Suzart; o vereador e diretor do Sindicato dos Químicos de SP, Hélio Rodrigues, o diretor da Fetquim, Deusdete Virgens e o ex-presidente do Sindicato dos Químicos de SP, Oswaldo Bezerra.