Trabalhadoras e trabalhadores da PPG, em Sumaré, denunciam supostas situações de assédio moral. Segundo os relatos que chegaram ao Sindicato dos Químicos Unificados, chefes dos setores de logística e líderes e supervisores dos prédios 9.000 e 4.000 estão fazendo avaliações injustas e exigindo que façam horas extras, ameaçando os trabalhadores ao dizer quer há muitos currículos entregues na empresa.
“Ninguém é obrigado a fazer hora extra. A empresa não pode exigir isso dos trabalhadores como também não pode dizer que isso depende de uma boa avaliação para forçar as pessoas a trabalharem além do seu horário”, afirma José Roberto do Nascimento (Latinha), dirigente do sindicato – Regional Campinas.
Os relatos contam que essa avaliação condicionada à hora extra está acontecendo no setor de OEM e Refinish do prédio 9.000, no prédio 4.000 e na logística do setor da tinta e pó. Portanto, a avaliação individual do trabalhador (dados que são referências, por exemplo, para promoção) considera o fato do trabalhador não se colocar à disposição a fazer hora extra e por cobrança de metas altas, quase impossíveis de alcançar.