Voltar
31 de Agosto de 2017

Congresso Extraordinário da CUT lança calendário de lutas


Na quarta-feira (30), terceiro dia de Congresso Extraordinário da CUT, a central sindical divulgou um calendário de lutas contra as reformas Trabalhista e Previdenciária e contra a entrega das empresas públicas.

No dia 7 de setembro será lançada uma campanha que terá a missão de colher ao menos 1,3 milhão de assinaturas para enviar ao Congresso Nacional um projeto de lei de iniciativa popular que revogue a 'Deforma Trabalhista' que  retira os direitos trabalhistas.

A partir da data que marca também o Grito dos Excluídos, a CUT e parceiros de movimentos sociais irão disponibilizar kits para coletas de assinaturas. Cada sindicato ligado à Central terá como meta recolher ao menos um número equivalente à metade de sua base.

Calendário

No dia de 14 de setembro a CUT também ajuda a organizar um dia de lutas ao lado do movimento Brasil Metalúrgico em defesa dos empregos na indústria e das estatais, numa manifestação que recebeu forte adesão da Federação Nacional dos Urbanitários em defesa da manutenção da Eletrobrás como patrimônio nacional.

No dia 3 de outubro, aniversário da Petrobrás, será a vez de o Rio de Janeiro e das principais capitais do país promoverem manifestações contra a entrega da empresa e de outros patrimônios públicos.

Ainda sem data definida, mas por volta de 11 de novembro, dia em que entra em vigor a Reforma Trabalhista, os movimentos sindical e sociais preparam uma manifestação em Brasília. Na ocasião a Central pretende já um número suficiente de assinaturas para apresentar o projeto pela revogação do ataque aos direitos da classe trabalhadora.

Além desses pontos, a Central também estará na campanha em defesa de democracia e do direito de Lula disputar as eleições.

Combate ao racismo

A Secretaria de Combate ao Racismo da CUT relançou a campanha contra discriminação no mundo do trabalho.

“A chamada liberdade da abolição não assegurou ao povo negro condições de inclusão na sociedade brasileira de forma digna, muito pelo contrário, foi relegado às periferias das cidades, das relações formais de trabalho, ou seja, jogado à margem da sociedade que estava sendo construída”, destaca a  secretária de Combate ao Racismo da CUT Maria Júlia Nogueira.

Houve também um ato pedindo a liberdade de Rafael Braga, condenado a 11 anos e três meses de prisão. Ele teria sido flagrado durante uma manifestação com 0,6g de maconha, 9,3g de cocaína e um rojão, itens sobre os quais nega a posse.​