Representantes das sete centrais sindicais - INTERSINDICAL, CUT, CTB, Força Sindical, Nova Central, UGT e CSB - entregaram na quarta-feira (20) a líderes do Congresso Nacional a "Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora", documento aprovado no último dia 6/06 com propostas para o próximo período, a partir das eleições de outubro. Os dirigentes das centrais foram recebidos pelo presidente da Casa, Eunício de Oliveira (MDB-CE).
Entre os itens da agenda, as centrais propõem justamente a revogação da lei, além da Emenda Constitucional 95, de congelamento de gastos públicos por 20 anos. Os sindicalistas propõem ainda valorização da negociação coletiva, manutenção da política de valorização do salário mínimo, redução da jornada de trabalho, combate ao trabalho escravo e infantil e defesa de setores estratégicos, representados por Petrobras e Eletrobras.
"O que está acontecendo é um desmonte completo do Estado em sua função social", afirma Edson Carneiro Índio, secretário-geral da Intersindical Central da Classe Trabalhadora. "Para a Intersindical é um momento de registrar a posição dos trabalhadores e trabalhadoras e registrar sua profunda objeção ao projeto que prevaleceu no Congresso Nacional, após o golpe de 2016".
A Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora está sendo debatida nas categorias e é parte das construções da luta que as centrais planejam chamar para o dia 10 de agosto. Confira aqui.