O coordenador-político da Fetquim, Airton Cano, avaliou que a campanha salarial do setor farmacêutico, além de garantir reajuste linear para todas as faixas salariais, aumento do valor do teto salarial, favorecendo ao mesmo tempo, os trabalhadores cujos salários são mais altos, também conseguiu avanços importantes nas cláusulas sociais como a ampliação do período de reembolso do auxílio-creche estende o beneficio até o final do ano em que o mesmo completar 30 meses e uma alteração na cláusula da licença maternidade de 180 dias melhorando o cronograma de implementação.
“Igualmente importante foi a aprovação das bancadas para a criação de dois novos grupos de trabalho (GT’s) um sobre Previdência Privada Complementar e outro sobre Assédio Moral”, explicou Cano.
O dirigente sindical observou ainda que mesmo apresentando um bom desempenho em 2014, com crescimentos nas vendas, na produção física e nas exportações e, os benefícios da renúncia fiscal que através da desoneração da folha de pagamento representou uma grande economia para as empresas, as negociações este ano foram dificultadas pelo cenário econômico e o pessimismo dos empresários quanto aos resultados em 2015.
Os trabalhadores do setor farmacêutico aprovaram em assembleias realizadas pelos sindicatos filiados a assinatura da Convenção Coletiva de Trabalho que garantiu reajuste salarial de 8,5% em todas as faixas salariais, até o teto de R$ 7.119,00; acima desse valor, o reajuste é fixo em R$ 605,11.
Além de um abono salarial de R$ 800,00 e reajuste de 13,6% no valor da PLR mínima (para empresas que não têm um programa próprio), sendo que as empresas com até 100 trabalhadores devem pagar um valor de R$ 1.341,00 e, acima de 100 trabalhadores, o valor será de R$ 1.860,00.