Os preços do polietileno, uma das principais resinas termoplásticas em consumo, vão subir novamente em 1º de agosto. Braskem e Dow Chemical estão aumentando em R$ 500 por tonelada o valor de uma série de categorias de polietileno vendidas no país, segundo o Vaor Econômico.
O reajuste da Dow foi informado por meio de correspondência encaminhada a clientes com data de 24/07/18, à qual o Valor teve acesso. A Braskem teria informado aumento da mesma magnitude para o próximo mês.
No documento, a Dow, que importa a resina vendida no país e é a segunda maior fornecedora local, informa que o aumento é válido para todas as resinas de polietileno de baixa densidade linear (LLDPE), de baixa densidade (LDPE) e de alta densidade (HDPE), incluindo as resinas especiais, entre as quais a grade fibra (Aspun) e bimodal (Continuum).
Maior produtora brasileira de polietileno, a Braskem já havia anunciado no fim de junho novos preços para resinas termoplásticas, válidos para este mês, com aumentos de até 7% para o polietileno, segundo fontes.
A petroquímica brasileira reajustou o polietileno de baixa densidade (PEBD) e o linear (PEBDL) em R$ 500 por tonelada e o de alta densidade, em R$ 600 por tonelada. Na ocasião, a Dow também teria anunciado reajuste de R$ 500 por tonelada para a resina.
Para o polipropileno, a Braskem teria reajustado o preço para julho em R$ 600 por tonelada, diante dos custos mais altos da matéria-prima propeno no mercado americano e da variação cambial. E estava discussão um provável aumento de 5% para o PVC, embora a demanda esteja aquém do esperado.
Levantamento da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast) indica que, de setembro do ano passado, quando as operações da indústria petroquímica nos Estados Unidos se recuperavam da passagem do furacão Harvey, até o fim do primeiro semestre, os preços em reais das resinas subiram entre 24,55% (polietileno de baixa densidade linear) e 36,79% (PVC).