O ato unificado de 1º de Maio da CUT ao lado das demais centrais sindicais começou pontualmente às 14h, com apresentação da cantora Ellen Oléria em estúdio, onde parte dos dirigentes sindicais se concentrou, enquanto outros participaram de forma virtual.
Em uma das primeiras intervenções, o ator e humorista Gregório Duvivier manifestou solidariedade e afirmou que os trabalhadores estão na resistência contra o desmonte e o fascismo. “Dias melhores virão”, afirmou, ao lado do gato John.
Segundo Ellen, toda a equipe técnica e de produção foi testada contra a Covid-19, e os protocolos de segurança foram cumpridos. Ela dividiu a apresentação com o também ator Paulo Betti, este de forma virtual. Os presidentes Sérgio Nobre (CUT), Miguel Torres (Força Sindical), Ricardo Patah (UGT), Adilson Araújo (CTB) e Antonio Neto (CSB) fizeram a saudação inicial, presencial, além de várias sindicalistas mulheres e de José Gozze, da Pública.
A cantora paraense Aíla: por um outro país, mais justo, menos desigual
Nas primeiras apresentações musicais, tocaram e cantaram Marcelo Jeneci, cantor e compositor paulistano, Aíla, de Belém, e Odair José, goiano de origem. O professor e advogado Silvio Almeida fez pronunciamento destacando a “violência sistemática” contra os trabalhadores, por parte de um governo “que não demonstra ter nenhum apreço pela vida humano, pelo país, e portanto pela classe trabalhadora, que é quem movimenta o país”.
Odair José também falou de vacina e melhores condições de vida
Depois dele, falaram Aristides Santos (Contag) e João Paulo Rodrigues (MST). Aristides lembrou que 70% dos alimentos vêm da agricultura familiar, setor que vem sofrendo “redução sistemática” no orçamento e nas políticas públicas.