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29 de Setembro de 2020

1 milhão de mortes de Covid no mundo: riscos de contágio laboral continuam


Escrito por: Fetquim


Fetquim

Um milhão, esse é o número de mortes  a Covid-19, depois da Gripe Espanhola que matou 50 milhões.  Nos países onde os governos mais negaram e desdenharam da pandemia, caso do Brasil, esse número é assustador. Um terço destas mortes ocorreram justamente nos países onde  governos genocidas mais desprezaram a Covid-19 que atingiu os mais pobres: mais de 200 mil mortes nos Estados Unidos ( Trump) e mais de 142 mil mortes no Brasil ( Bolsonaro).

Negociação Coletiva e Medidas de Proteção deverão continuar nas empresas

 Airton Cano, coordenador da Fetquim-CUT, lembra que “o recente termo de compromisso com a patronal química para o acordo coletivo de 2020 garante que sejam cumpridas todas as cláusulas sociais, inclusive aquelas de Saúde e Segurança, que continuam essenciais no trabalho de prevenção nas empresas para que o contágio laboral seja permanentemente combatido”.

André Alves, secretário de Saúde da Fetquim e do Sindicato dos Unificados de Campinas (Intersindical) , alerta: “o contágio nas empresas que não tem transporte adequado continua muito alto, devido a transmissão da Covid continuar ocorrendo em transportes lotados”.

A Secretaria de Saúde da Fetquim alerta que continuam válidas todas as orientações dadas no mês desde o início da pandemia quanto aos cuidados que os cipistas deverão ter para evitar e combater o contágio laboral da Covid nas empresas. Leia aqui.

Pesquisa realizada pela Fetquim/UNB, entre químicos e petroleiros, mostrou que num estudo de caso de 10 trabalhadores contaminados e afastados, a maioria dos contágios ocorreu devido a aglomerações ocorridas nas áreas de produção, troca de turnos, vestiários e banheiros. Acompanhe aqui.

INSS deixou 800 mil segurados sem perícia

Neste período de Covid-19,  800 mil segurados do INSS ficaram sem perícia médica, e só puderam acessar o aplicativo do  Meu INSS e receber minimamente o benefício de 1salário mínimo, limitado a dois meses.

A Convenção Coletiva dos Químicos, no entanto, garante complementação integral do salário líquido por 330 dias de afastamento (Cláusula 17). 

Para Paulo José ( Paulão), secretário geral do Sindicato dos Quimicos do ABC , “o atual ministro da Economia, Paulo Guedes, só pensa em sacanear os trabalhadores e cortar benefícios, como fez com a reforma da previdência". "É um absurdo que os trabalhadores fiquem à míngua, principalmente aqueles que não tem complementação salarial por força de convenções coletivas.”