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02 de Maio de 2023

1º DE MAIO: valorização do salário mínimo e igualdade salarial de gênero


Escrito por: Fetquim


Fetquim

Milhares de trabalhadores e trabalhadoras se reuniram no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, no 1º de Maio, para mais um Dia dos Trabalhadores e das Trabalhadoras e reivindicar direitos e melhorias no mundo do trabalho. 

A política de valorização do salário mínimo foi uma das principais pautas levantadas durante o evento. A secretária Geral da Intersindical e dirigente da Fetquim, Nilza Pereira, destacou a importância do aumento real do salário mínimo. “Temos de saudar todas as medidas que estão sendo anunciadas neste 1º de Maio. Uma delas é a questão do salário mínimo, uma vez que o salário mínimo é referência para a aposentadoria, por exemplo”.

Nilza também fez referência e defendeu a aprovação imediata do PL 1085/23, que trata da igualdade salarial entre homens e mulheres para a mesma função. “O momento é que as trabalhadoras e os trabalhadores façam pressão nos deputados para que coloquem nas pauta a votação desse projeto, porque quando uma mulher avança, ela carrega todas as outras mulheres e inclusive os homens junto”.

Outra demanda dos destacada foi a mudança no sistema de relações de trabalho, com a garantia de direitos e a valorização da negociação coletiva. O mundo do trabalho por aplicativos e plataformas também foi tema de discussão no evento. Os trabalhadores denunciaram as precárias condições de trabalho e a falta de direitos trabalhistas nesse setor.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também esteve presente na atividade e também falou sobre a política de valorização do salário mínimo. “Quando o salário mínimo aumenta quem ganha não é só o trabalhador que ganha o mínimo, ganha o cidadão do comércio, o cidadão que vende cachorro-quente, o cidadão que vende pastel, o cidadão que vende comida, porque o trabalhador, tendo mais dinheiro, ele compra mais”, disse. “Até os mais ricos ganham com o aumento do salário mínimo”, enfatizou, Lula.

Além das pautas específicas, o evento também contou com manifestações contra o desemprego, a reforma trabalhista e a reforma da previdência. Os trabalhadores e trabalhadoras reafirmaram a importância da união e da organização sindical para garantir seus direitos e avançar nas conquistas.