Campanha Salarial, Rentismo e Previdência
A Direção da Fetquim está firme na disposição de que não haja qualquer recuo do que conquistamos até agora nas convenções coletivas dos últimos anos. Recentemente os Correios com uma greve nacional fizeram com que não houvesse recuo nos direitos conquistados. A luta é o caminho sempre a seguir.
A disposição da FETQUIM e seus sindicatos filiados está demonstrada no dia a dia com as diversas mobilizações em suas bases, conforme notícias de nosso site, conscientizando os trabalhadores para que não tenhamos recuos.
Do nosso lado há disposição de luta para que não haja retrocessos. A atual política econômica do governo Temer entreguista, corrupto e golpista quer o ataque aos nossos direitos, como a reforma trabalhista e a reforma previdenciária.
Enquanto o atual governo retira direitos e renda dos trabalhadores, premia com a política do rentismo, a farra de engordar a classe A ( dos ricos) em nosso país. A renda da classe A subiu em virtude de só pagar 7% de impostos!, segundo reportagem "Mais renda e menos impostos!", publicada em O Globo do dia12/10/17.
Os ricos beneficiam-se com a rentabilidade dos papéis do governo aplicados junto aos grandes bancos que é o triplo da inflação, com menos impostos!!! Um verdadeiro escárnio! O Governo está torrando por ano, dinheiro dos impostos, da previdência e e dos demais direitos da classe trabalhadora despejando para os grandes bancos cerca de R$ 600 bilhões, e impondo com nosso dinheiro de consumidores miséria à maioria! Atualmente 6 bilionários brasileiros detém a renda de 100 milhões de brasileiros!
Por outro lado, “pau” nos trabalhadores junto à Previdência. Desde o início deste segundo semestre mais de 2,5 milhões se segurados da Previdência em auxílio-doença e aposentadoria por invalidez estão passando pelo pente-fino da perícia. Resultado: milhares de companheiros perdendo o benefício e seus empregos. A reação de muitos é ir à justiça: mais de 863 mil companheiros segurados, só no Estado de São Paulo entraram com ações na justiça contra a previdência (reportagem do Agora, 14/10/17).
Esse é um momento de não abaixar a cabeça. Devemos reforçar nossa luta para garantir nossas clausulas sociais da convenção coletiva além de garantir a reposição de inflação e aumento real. A luta sindical é o caminho para continuar distribuindo renda e termos uma sociedade de solidariedade e justiça social.
Portanto: Nossa luta garante nossos direitos!
