A nossa pauta da Campanha Salarial da Fetquim São Paulo entregue no último dia 16/09 ao CEAG 10, que representa a patronal dos setores da área química, tintas, plásticos, reinvindicou a reposição salarial da inflação com um aumento real de 5% para melhorar a distribuição de renda no setor químico como um todo. Todo esse processo foi precedido por assembleias de nossos sindicatos filiados tanto em portas de fábricas como nas nossas sedes e subsedes sindicais.
Enquanto trabalhadores que produzem no setor químico e plástico precisamos suprir nossas necessidades, atender nossas famílias, melhorar a nossa educação e de nossos filhos, elevar a nossa saúde, enfim melhorar a qualidade de vida e impulsionar a atividade econômica com nosso poder de compra, já que o atual governo tosco e de bravatas só tem pensado em cortar direitos e prejudicar a classe trabalhadora como um todo. O momento exige de forma permanente resistência a esse governo e ao corte de direitos!
Precisamos ficar atentos, resistir e reinvindicar os nossos direitos. Exigir uma política econômica governamental que reconheça os direitos e não os destrua, como a atual reforma da Previdência, em que o governo mentiu descaradamente com cálculos fajutas, conforme denunciado por pesquisadores e professores da Unicamp neste mês de setembro na revista Carta Capital. Incentivar a atividade econômica, preservar os direitos ambientais e não destruir o que temos, principalmente a Amazônia. Ter alimentação sadia e não cheia de produtos agrotóxicos, lutar contra todo e qualquer tipo de contaminação a começar pelo benzeno e vários solventes, já que temos condições de produzir na área química produtos com menor toxicidade, além de produzir medicamentos que salvem e preservem mais nossas vidas. Em nossos locais de trabalho a produção sempre deve visar a continuidade da vida.
Nosso objetivo enquanto trabalhadores visa melhorar a nossa vida no dia a dia para sermos felizes com nossas famílias e a comunidade onde vivemos. A ação solidária com todos os trabalhadores e trabalhadoras é a melhor estratégia para atingir nossos objetivos. Devemos, portanto, de forma permanente preservar nos locais de trabalho todas as formas de representação de nossos interesses quer na defesa da saúde nas CIPAS, recordando em toda a atividade química a CIPA a partir de 20 trabalhadores é obrigatória, e lutar para termos maior defesa nos nossos direitos, salários, condições de trabalho, PLR, com comissões de fábrica ou representação de trabalhadores nos locais de trabalho.