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06 de Maio de 2020

Químicos do ABC conseguem dupla estabilidade na Acrilex


Escrito por: Fetquim


Fetquim

O Sindicato dos Químicos do ABC firmou acordo com a Acrilex estabelecendo normas para a proteção de seus trabalhadores, medidas de prevenção, redução de jornada e salários e readmissão de funcionários demitidos por causa da pandemia do novo coronavírus (Covid19), entre outros itens.

O acordo também garantiu que a empresa recontrate os 46 demitidos devido à pandemia, logo após a estabilização econômica.

Foi estabelecido o período máximo de redução proporcional de 50% ou 70% no salário e na jornada de trabalho serão de 90 dias. Para quem tiver uma redução de 70% a jornada de trabalho máxima será de 25% da atual.

Neste período de redução de jornada e salário haverá garantia de emprego equivalente ao dobro do período em que vigorou a redução.

Todos os benefícios, como cesta básica, tíquetes alimentação, refeição e convênio médico estarão 100% mantidos.

Dentre as questões de segurança dos trabalhadores foi estabelecido o  fornecimento gratuito de todos os EPIs (equipamentos de proteção individual), incluindo máscaras e álcool em gel, que deverão ser utilizados pelos funcionários, inclusive, no trajeto entre a casa e o local de trabalho.

A empresa se comprometeu com medidas de prevenção em relação aos trabalhadores pertencentes aos grupos de risco, informações nos locais de troca de roupas, refeitórios e transporte, bem como ações de prevenção em relação ao assédio moral e fadiga laboral.

Haverá afastamento imediato do funcionário em casos suspeitos. Ao trabalhador (a) fica mantido o exercício do direito à recusa ao trabalho se as condições de trabalho forem claramente inadequadas, inseguras ou houver evidente negligência por parte dos empregadores, com risco sério à saúde e à vida de quem trabalha.

“Conseguimos restabelecer o diálogo com a empresa e conquistamos melhorias para os trabalhadores e as trabalhadoras, alguns já desligados, que estavam sofrendo com os impactos da pandemia de Covid19”, explica o presidente do Sindicato dos Químicos do ABC, Raimundo Suzart