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25 de Setembro de 2017

Químicos de SP aprovam pauta da Campanha Salarial 2017


Escrito por: Sindicato Químicos de SP


Sindicato Químicos de SP

A pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2017 foi aprovada por unanimidade pelos trabalhadores que compareceram à assembleia realizada em 22 de setembro, na sede do Sindicato dos Químicos de SP.

Os trabalhadores reivindicam a reposição integral da inflação e um aumento real de 5%; piso de R$ 1.630 e PLR (Participação nos Lucros e Resultados) mínima de R$ 2.000. Também definiram que o eixo central desta campanha será a luta pela garantia de direitos e a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho por dois anos.

De acordo com Osvaldo Bezerra, coordenador geral do Sindicato, a campanha do setor químico acontece em um momento muito difícil. “O desmonte trabalhista promovido pelo governo Temer começa a vigorar em 11 de novembro, por isso a estratégia é lutar para garantir a renovação da nossa convenção, que é uma das melhores do País”, explica o sindicalista.

O País vive um momento político e econômico conturbado. O desemprego e a recessão estagnaram as vendas, por isso a inflação está em baixa. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a inflação do período (de novembro de 2016 a novembro de 2017) deve fechar em 1,78%. “Ainda que a categoria conquiste a reposição integral da inflação e mais um percentual de aumento real, a diferença no bolso será muito pequena. Sabemos que o sentimento do trabalhador é o de que a inflação é maior. É assim que sentimos no dia a dia, nos supermercados. Porém, a inflação oficial é essa, achatada pela recessão”, avalia Bezerra.    

Pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2017  

Cláusulas sociais

Convenção Coletiva de Trabalho: renovar as cláusulas sociais por dois anos

Cláusulas econômicas

Piso: R$ 1.630

Reajuste salarial: INPC (inflação) + 5% de aumento real

Participação nos Lucros e Resultados: R$ 2.000

Cláusulas novas

Proibição do trabalho de gestante em local insalubre

Homologações nos sindicatos dos trabalhadores