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11 de Janeiro de 2022

Atenção para as regras de transição da Reforma da Previdência em 2022


Escrito por: Fetquim


Fetquim
Crédito: gov.br

Quem está para se aposentar precisa ficar atento para as regras de transição. Quem estava trabalhando antes da reforma pode se aposentar antes dos 62 anos (mulheres) e 65 anos (homens).  Para saber  isso, é  preciso estar atento no app Meu INSS e verificar a simulação do tempo que falta no ícone “ Simular Aposentadoria”. Confira também as suas contribuições e dos patrões para o INSS que registra isso todo mês.  

As regras automáticas de transição mudam a concessão de benefícios a cada ano, tanto  na pontuação (soma de idade mais tempo de contribuição), quanto na  idade.

Aposentadoria por idade

Para as mulheres a exigência neste ano de 2022 é ter a idade mínima de 61 anos e meio para quem estava trabalhando antes da Reforma da Previdência ( nov.2019). Para homens, a idade mínima está fixada em 65 anos desde 2019. Para ambos os sexos, o tempo mínimo de contribuição exigido está em 15 anos.

Aposentadoria por tempo de contribuição

A Reforma da Previdência estabeleceu para 2022 que a pontuação sobe um ponto em relação ao ano anterior: Para 2022 são 89 pontos (mulheres) e 99 pontos (homens). Esta pontuação é a soma de idade mais o tempo de contribuição, onde o tempo mínimo de contribuição exigido é 30 anos para as mulheres e 35 anos para os homens . Exemplo: as mulheres precisam ter ao menos 30 de contribuição + 59 anos de idade= 89 pontos; No caso os homens precisam ter 35 anos de contribuição + 64 anos = 99 pontos. 

Dirigentes da Fetquim falam das dificuldades da Reforma da Previdência de 2019 com o atual governo

Para André Alves, secretário de Saúde da Fetquim, a Reforma da Previdência de Bolsonaro, “além de dificultar uma aposentadoria digna aos 65 anos, faz com que a maioria dos trabalhadores se aposente com um salário mínimo em função das dificuldades de reconhecimento de direitos”.  E enfatiza que a “luta da classe trabalhadora é de dias difíceis". Só mesmo retirando Bolsonaro do poder e revogar medidas de retirada de direitos que foram tomadas pelos governos golpistas desde 2016.”

 Airton Cano, coordenador da Fetquim-CUT, lembra que "é preciso combater constantemente esse governo que não governa e cria mais miséria para a classe trabalhadora e piorou a distribuição de renda como o caso da Reforma da Previdência". "Pior: fica negando o tempo todo vacina até para as nossas crianças. Basta desse governo negacionista de direitos e que 2022 seja um ano de alento para novas lutas e um novo governo democrático.” 

Fonte: Emenda Constitucional e Assessoria de Saúde e Previdência da Fetquim-CUT.