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29 de Abril de 2020

1° de maio é  dia do trabalhador e não dos senhores da elite


Escrito por: Fetquim


Fetquim

Diante da pandemia que assola o país e das insanidades do senhor presidente Jair Bolsonaro é preciso somar forças – mas sem esquecer jamais de quem nos defende e de quem está de fato na defesa da classe trabalhadora.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), por exemplo, foram protagonistas da retirada de direitos trabalhistas e previdenciários do povo brasileiro.

Ambos venderam a ideia mentirosa de que “a reforma trabalhista seria uma modernização” e geraria empregos, e da necessidade de reformular as pensões de viúvas, cortar o valor do seguro-desemprego, e a proteção dos direitos sociais dos trabalhadores.

Maia não leva a frente todos os pedidos de impeachment protocolados na Câmara para a saída de Bolsonaro. E a omissão também é um ato político.

Mais do que nunca percebemos diante da pandemia que precisamos de um Estado forte, de um SUS público, de proteção social para o povo e para a classe trabalhadora. Não há relação de igualdade entre patrões e empregados, MEI, terceirizados, etc.

A pandemia mostra o preço de privatizar nossas riquezas naturais, nossa água, energia, nossas terras, minérios e nossa logística para empresas estrangeiras – promovidas durante o governo do ex-presidente FHC com a privatização da  Companhia Vale do Rio Doce, Companhia Nacional de Siderurgia (hoje Braskem), Embratel e Telebrás (telecomunicações), Banespa (banco), CESP (Companhia Elétrica do Estado de São Paulo), entre tantas outras.

Neste 1º de maio vamos gritar nas redes sociais a necessidade de um mundo inclusivo, explicitar a crise do modelo capitalista que segrega povos e destrói o meio ambiente, gritar contra o egoísmo cínico da direita (que a elite em casa e a classe trabalhadora nas ruas, sem isolamento social, durante a pandemia) e dizer um sonoro "Fora Bolsonaro!".

Vamos denunciar este genocídio que está em curso para os trabalhadores mais pobres, negros e pardos – que estão no auge da mortalidade pelo novo coronavírus (Covid19). 

Vamos denunciar situações nas fábricas – onde há casos de trabalhadores e  trabalhadoras confinados, sem proteção, sem máscaras, sem ventilação, sem álcool gel, sendo transportados juntos e convivendo com um parente doente de Covid19 . 

Trata-se, na prática, de uma verdadeira limpeza social que está sendo permitida pelas autoridades brasileiras durante esta pandemia do novo coronavírus, em atos de omissão e descaso.

Não vamos nos calar. Vamos gritar nas redes sociais, denunciar estas políticas nefastas de empobrecimento e extermínio dos desvalidos, pobres e idosos. Fora Bolsonaro! Contra o genocídio! Ninguém é melhor do que ninguém! Ninguém está acima da lei!